quinta-feira, novembro 30, 2006

Doce longe do açúcar

O que era para eu publicar depois da meia-noite, publiquei antes, mas esqueci de dizer o que fez o meu dia mais doce. Sabe o que foi? Não foi o sorvete, mas poder compartilhar a companhia de dois amigos num almoço no meio da semana, mas fora da rotina. O Osmar e a Carlinha fizeram meu dia mais doce. A taxa de glicose se manteve estável.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Outros bons sorvetes

A Leo Dolci também tem sorvetes diet deliciosos em três sabores: chocolate, morango e limão. O sorvete é gostoso, encorpado. Porque não tem nada pior do que aqueles sorvetes sem consistência.

Em casa, uma boa pedida é o napolitano Molico, da Nestlé.

E você, sabe onde encontrar sorvetes diet decentes?

Leo Dolci:
Rua Domingos Leme, 687 (Vila Nova Conceição) - Tel.: (11) 3842-2375
Pça. Panamericana, 44, loja 3 (Alto de Pinheiros) - Tel.: (11) 3023-0335
Rua Barão do Triunfo, 463 (Brooklin) - Tel.: (11) 5041-3463

Vai um sorvete aí?


Alegria de diabético é poder tomar um sorvete diet gostoso. Neste ponto, acho o da Gelateria Parmalat perfeito.

Hoje fiquei realmente feliz ao saborear o sorvete de chocolate e leite, ambos diet, é claro! Como é bom aquele sorvete! Eu até acredito que sou feliz quando tomo um deles. Até esqueço que sou diabética.

O meu segredo é nem olhar os outros sabores para não dar vontade. O negócio é fingir que só existem aqueles dois.

Ah! E eu tenho uma mania que acho que não vou perder nunca. Sempre pergunto, mesmo estando escrito que o produto é diet:

- É sem açúcar, né?

Isso faz parte de viver com diabetes.

A tal listinha prometida

Vamos lá! Vou apresentar uma lista do que preciso fazer para me tornar uma diabética modelo:

- Vencer a preguiça e voltar à academia
- Tomar um café da manhã mais equilibrado, com frutas, cereais, pão integral...
- Comer menos massa no meio da tarde: cortar pão-de-queijo, lanche...
- Fazer lanches entre as refeições
- Não abusar de doces diet, porque eles também engordam
- Fazer ioga, meditação, enfim, ficar mais zen
- Rir muito, muito, sem parar
- Parar de dizer: eu não posso
- Começar a dizer: eu não quero
- Driblar a vontade de comer doce, nem que seja um docinho de nada
- Não ficar muito tempo sem comer entre as refeições
- Levar sempre na bolsa um barrinha de cereais diet e um polenghinho light
- Deixar uma balinha ou saquinho de açúcar para emergência (hipoglicemia)
- Não esquecer de tomar o remédio um dia que seja
- Não me estressar com o que não merece estresse
- Ser feliz, mesmo quando a vida estiver amarga

terça-feira, novembro 28, 2006

Indecisa? Não!


Ser diabético tem uma vantagem. Quando eu ainda não tinha diabetes, e ia comer um doce, sempre ficava na dúvida do que escolher. Eram tantas as opções... Hoje, eu não tenho mais este problema. Quando eu quero comer um doce diet, normalmente tenho no máximo quatro opções. Isso na Ofner, que tem o selo da Anad. Em outros locais, há uma ou duas opções de doce diet. Como eu sou muito indecisa, isso facilita as minha escolhas. Viu? Ser diabético também tem as suas vantagens. Depois, vou dar umas dicas de lugares bacanas para comer um falso doce, como este aí do lado. Aliás, é uma delícia esta tortinha de morango da linha light da Ofner.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Pão françês, opção diet


Depois do episódio que eu contei ontem, fiquei me policiando para me alimentar direitinho nos dias posteriores. Fui bem comedida. Não abusei em nada. Tudo bem, talvez em uns uns pãezinhos de queijo nos intervalos.

Fiz coisas que não fazia há algum tempo: abusei das saladas, comi frutas (não exageradamente, porque não podemos comer um monte de uma só vez), e equilibrava muito bem no prato a quantidade de massa. Acho que deu certo, porque eu me sentia bem durante o dia.

Mas confesso que fiquei com saudades do café da manhã de padaria, que eu adoro. Acabei de voltar da padoca aqui perto de casa. Adivinha o que eu pedi? É claro, o velho e bom pãozinho na chapa e uma média. Delícia. O detalhe é pedir sem miolo (ou canoa) e com pouca manteiga. O leite, peça desnatado. Na Dengosa da Melo Alves, eles têm a opção de pão francês integral diet, uma boa pedida para os diabéticos. Onde também sei que se encontra desse pão francês integral é na Iracema, no Brooklin. Quem souber de outros lugares e quiser indicar aqui, a comunidade diabética agradece.

A Dengosa fica na Rua Melo Alves, número 281, Jardins. Telefone: (11) 3061-2919 ou 3064-0287.

Já a Iracema fica na Rua Guararapes, esquina com a Rua Nova York.

domingo, novembro 26, 2006

Nada para diabético

Oi, pessoal, desculpem-me a ausência nestes três dias. É que eu acabei de voltar de uma pequena viagem de trabalho. Teve um episódio, estes dias, que me fez lembrar algo que sempre acontece comigo e acho que com muitos diabéticos. Estava num evento e havia almoçado por volta de 13h. Como todos sabem, não podemos ficar mais de três horas sem comer que a coisa começa a se complicar. No meio da tarde, teve só um "welcome coffe", ou melhor, em português claro: um café de boas vindas. Acontece que neste café só havia café puro e... adivinha. O quê? Como você é muito esperto, acertou: doce. Isso era por volta de 17h, 17h30. Fui lá e cometi o pecado: duas bolinhas sei lá de quê, doces e cheias de massa. Tudo de bom para um diabético.

E lá fui eu para o evento que começava às 18h e só terminava às 21h30. Chegou uma hora que a minha cabeça parecia que ia parar. Começou a ficar lenta, pesada. Até que eu decidi sair da sala rapidamente, ir até o quarto e atacar um pacotinho de 25g de batata frita. Devorei o mais rápido que pude e voltei à labuta, até o jantar às 21h30. Tá certo que também houve uma falha minha, poderia ter pedido um lanche no meio da tarde, ter lembrado de levar uma barrinha de cereais diet e um polenghinho. Mas é que eu estava crente que no tal café teria algo que eu pudesse comer.

O fato é que fico fula da vida quando vou em algum aniversário, recepção, evento, seja lá o que for, que só ofereça doce para os convidados. Tem familiar que sabe que a gente não pode comer açúcar e não lembra de comprar um refri diet que seja. Puxa! Que falta de consideração, de respeito.

Como tudo que tenho colocado aqui, prometo desenvolver mais o tema. Hoje, estou cansada.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Mundo diet...

Nas minhas viagens para o exterior, que não foram muitas, ainda não encontrei melhor lugar para um diabético comer bem do que em São Paulo. E vou falar sobre isso mais vezes. Aqui, em qualquer esquina, em qualquer supermercado, você encontra produtos diet. Tem na padaria, aqueles docinhos tipo cocada, pé de moleque, paçoquinha. Tem em boa parte das sorveterias, em algumas doceiras.

Eu acho muito chato este negócio de só encontrar produtos diet em casas especializadas. Em muitos lugares do mundo é assim. Você se sente meio excluído quando não encontra nada no supermercado.

Em Paris, é horrível, apesar da cidade ser estonteante. Mas nem adoçante você encontra nos cafés. Você tem de pedir, e até eles entenderem o que você quer... Eu andava com um saquinho de adoçante na mão para mostrar de exemplo.

Mais uma vez, vasculhando as minhas fotos, encontrei estas duas. Ao me deparar com a primeira embalagem fiquei triste, deu uma vontade de comer aquele chocolate todo. Mas a segunda me fez sorrir. Isso foi em Nova York, na loja da Hersheys.



E o chocolate suggar free deles é muito bom. Pena que não vende aqui. Quando vocês forem por lá, não deixem de se abastecer de chocolates e bala. Mas nada de abusar, olha as calorias!

Jejum

Eu nem tomei café ainda e já estou aqui sentada escrevendo. Sabe que ontem à noite eu e minha mãe, as duas diabéticas, queríamos tomar um sorvete. O problema é que eu só estava com um cartão de crédito. Parávamos em alguns lugares. Onde tinha sorvete diet, não aceitam o meu cartão. Onde aceitavam o cartão, não tinha sorvete diet. Moral da história? Se você for diabético, nunca saia com um só cartão. Porque se não há muitas opções de sorvetes diet, você tem de ter variedade de cartões, ou dinheiro vivo, para pagar a sua conta. Resultado: acabamos a noite sem sorvete.

As minhas irmãs se juntaram a nós e acabamos tomando iogurte desnatado batido. O negócio foi descontar a amargura da falta de sorvete no papo, que correu solto.

Ah! Preciso confessar: não comprei o remédio, mais um dia sem glimepirida. Estou muito irresponsável.

Gente, preciso tomar sorvete, quer dizer, tomar café, já estou sentindo os efeitos do jejum prolongado. Jejum, falta de remédio? Tá bom, tá bom, eu já entendi. Eu vou melhorar. Depois vou até fazer uma listinha do que preciso fazer para me tornar uma diabética consciente e saudável.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Escapulidas

Por esta eu sei que mereço uma bronca. Imagina que faz três dias que eu não tomo o meu remédio. Atualmente tomo glimepirida 2mg, mas já tomei de 1mg e, antes disso, tomei cloridrato de metiformina.

Acho que sou a única pessoa que tem de tomar remédio todos os dias e esquece de tomá-lo. Vou ver se dou um jeito nessa minha cabeça esquecida. Vou comprar a minha caixinha de remédio e voltar a tomar agora na hora do almoço.



Estava olhando as minha fotos e vi esta. Este era o bolo do meu aniversário, de trufa, divino. Eu comi só um pedacinho, bem pequenino. Até que costumo resistir bem aos "encantos da vida doce".

Não vou dizer que às vezes não me revolto e fico injuriada de não poder comer um belo doce, um chocolate "de verdade", que é a minha paixão. Mas... fazer o quê? Tenho de me contentar com os produtos diet. E até que temos bastante opção nos últimos tempos.

Hoje, exagerei na massa. Dois pãezinhos franceses, sem miolo, mas mesmo assim é um exagero para uma diabética. É preciso comer melhor. Vou realmente tentar e este blog vai me ajudar nisso. E vocês também por favor.

terça-feira, novembro 21, 2006

Diabética, eu?

Meu nome é Luciana e sou portadora de diabetes tipo 2. Resolvi criar este blog para ver se eu conseguia reverter para o lado positivo a minha doença. Deixa eu te contar. Descobri-me diabética há exatamente três anos. Não fiquei deprimida nem nada. Fiquei só assustada com o que eu mesma havia feito comigo. Por quê? Claro que há o fator genético, mas estar diabética também significava que o meu corpo agiu mal ao estresse a que foi submetido. Aquele ano foi difícil. Senti-me triste em ver como as pessoas agiram comigo, com falta de confiança e lealdade. Depositei todas as minhas angústias no meu corpo que, sob estresse, não resistiu e desenvolveu diabates mais cedo do que se esperava.

Como a minha mãe e meu irmão já eram diabéticos, saber que eu também era não me chocou tanto assim. Fiquei chateada, é natural. Principalmante pelo fato de eu ter sido sempre muito cuidadosa com a alimentação. Nunca abusei de doces, usava adoçante para adoçar o leite, tomava refrigerante sempre diet. Não gostava de fritura, nem de gordura. Meu único problema era, ou ainda é, minha queda acentuada por massa. Adoro massa! Achei que eu ia escapar de ser diabética, pelo menos enquanto jovem, em decorrência desta alimentação "quase saudável".

O meu pai era diabético, mas no caso dele era por ele ser gordo. Ou seja, se ele emagrecesse, ela ia embora. Comigo é diferente. Não estou no chamado grupo de risco. Quando descobri que estava diabética, estava em plena atividade física, tinha acabado de vir de uma reeducação alimentar, em que havia perdido 12 quilos, estava bonita, em forma, sentia-me bem. Ou seja, não era obesa, nem sedentária, não estava com mais de 40. Tinha apenas 29 anos.

É, fui aprendendo que o diabetes bate em outras portas, por motivos diversos. Criei este blog para esclarecer as pessoas disso. Estimular para que elas se cuidem e se amem. Dar dicas de como ser feliz sem comer doce, massa, açúcar... E de onde encontrar a melhor comida diet, as melhores opções.

Quero contar a minha experiência e estimular as pessoas portadoras de diabetes para que contem as suas. Também vou falar das minhas escapulidas. E vocês podem me dar bronca quando acharem que estou abusada.

Sejam bem-vindos ao meu blog.
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